O filme "Luna Rossa" conta a história da música napolitana com particular referência à canção napolitana. Pensado para o público não italiano, ou seja europeu e mundial. O filme, por si mesmo, fala não apenas das origens, mas sobretudo das canções napolitanas no complexo e dinâmico contexto de seu cotidiano. A canção napolitana não vem por isso, categorizada ou classificada; vem, em vez disso, apresentada como um fenômeno vivo, útil e necessário ao caráter dos napolitanos. Com o auxílio da música, o filme realiza uma viagem na psique da população napolitana – do arcaico ao moderno.
"Ce portrait de Naples ressemble à un tableau d’Arcimboldo, qui composait des figures à partir d’un seul élément: le légumes, ou les poissons. Ici, il s’agit simplement de sons pour peindre cette ville à travers l’enchevêtrement de tonalités puisées dans la langue parlée, dans le brouhaha perpétuel d’un monde soumis aux spasmes menaçants du Vésuve. Presque pas de commentaires dans cette évocation qui joue avec les masques de l’Arlequin, mais des paroles recucillies ou déclamées avec une gouaille d’un savoureux sens philosophico-populaire."
"Este retrato de Nápoles parece um quadro de Arcimboldo, que compunha as figuras a partir de um único elemento: os legumes, ou os peixes. Aqui, se trata simplesmente de sons para pintar esta cidade através do emaranhado das tonalidades retiradas da língua falada, dentro do tumulto perpétuo de um mundo submetido aos espasmos ameaçadores do Vesúvio. Quase nenhum comentário nesta evocação que brinca com as máscaras de Arlequim, apenas palavras recolhidas ou declamadas com um jogo com saboroso sentido filosófico-popular."
Bernard Mérigaud, Télérama, Paris 10.2.1999
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ITÁLIA, 57', DV Cam, cor
Produção: Brintrup / ARTE / ZDF / RAI